Direito Penal Econômico3 GOLPES COMUNS DE PIRÂMIDE NO MERCADO FINANCEIRO

março 18, 2021

ATENÇÃO: SE VOCÊ FOI VÍTIMA DE GOLPES NO MERCADO FINANCEIRO PELAS RESPECTIVAS CORRETORAS: (VLOM E LBLV) E OUTRAS ( RentalCoins, Interag, Intergalaxy, Bluebenx, Stockoza, Kiexo, Paxton Trade, Kiplar, 555Market, Brava500, Nixse, Excentral, IqOption, Msk invest ,Corretoras de Bitcoin, Binance, Criptomoedas, Fraude de Corretoras expostas no Reclame Aqui) e outras corretoras com sede no paraíso fiscal de São Vicente e Granadinhas ( Saint Vincent and the Grenadines ) que estão na lista dos golpes no mercado financeiro, ENTRE EM CONTATO PELO WHATTSAPP, PODEMOS REPRESENTAR NA RECUPERAÇÃO DOS ATIVOS FINANCEIROS PERDIDOS. Com a nova era da advocacia estratégica de inteligencia de guerra.(https://fernandomartinsadv.com.br/a-era-da-advocacia-estrategica-de-inteligencia-de-guerra/).

Veja a versão do artigo ” A Era da Advocacia Estratégica de Inteligência” em vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=aAilFOrHMWI

 

Trabalhamos na recuperação de ativos das principais fraudes de pirâmide financeira atuais de 2022. Bem como, os principais golpes no mercado financeiro atuais de 2022.

Você foi vítima de golpe de criptomoeda? Sua criptomoeda sumiu da exchange Binance? Sua criptomoeda sumiu do Mercado? Sua criptomoeda sumiu do Blockchain? 

Fazemos relatório de rastreamento de criptomoedas com validade jurídica para bloqueio, penhora e arresto de criptomoedas na justiça. Conseguimos rastrear as Hash da transação fornecidas pela corretoras exchanges de criptomoedas maiores do país e do mundo.  Incluindo a lista de pirâmides financeiras de 2022

O escritório Fernando Martins Advogados representa mais de 600 vítimas deste esquema totalizando aproximadamente 150 milhões de reais em prejuízos financeiros. Fique atento para as principais listas de golpes de pirâmide de 2022.

Assista a entrevista sobre golpe no mercado financeiro:

https://www.youtube.com/watch?v=qdrptD9u3uY

Neste aulão você vai saber ferramentas básicas de investigação de golpes no mercado financeiro e saber como não cair no golpe. Ter conhecimento de como funciona a pirâmide e o golpe das corretoras de valores fraudulentas e seu modus operandi e descobrir informações sobre como recuperar seus ativos financeiros perdidos:

https://www.youtube.com/watch?v=l24YV6pC5zE

MARKETING MULTINÍVEL, ESQUEMA DE PIRÂMIDE E OUTROS GOLPES NO MERCADO FINANCEIRO

“Vítimas de fraude no mercado financeiro são investidores gananciosos atraídos por trambiqueiros que sabem explorar o gatilho mental da ganância”

Marcelo de Montalvão

Nesse artigo vamos falar de alguns dos golpes mais comuns no mercado financeiro do Brasil e porque trambiqueiros atraem vítimas e conseguem fazer fortunas com o Esquema Ponzi (imagem destacada), também conhecido como pirâmide financeira ou falso “marketing multinível”.

Fraudadores não descansam e estão sempre à procura de investidores gananciosos que não têm tempo de estudar melhor o assunto ou pesquisar sobre a pessoa, organização, ativo financeiro ou modalidade de investimento.

São Traders e investidores inexperientes que sabem fazer dinheiro com seu trabalho e empreendedorismo, mas, na hora de investir confiam em promessas de pessoas e empresas que jamais tinham ouvido falar.

1- Esquema Ponzi ou Pirâmide Financeira ou Falso Marketing Multinível

“Eu disse apenas o suficiente para aguçar a ganância e a curiosidade das pessoas”

Charles Ponzi

Esquema Ponzi ou Pirâmide Financeira é também conhecido pelas autoridades do mercado financeiro como falso Marketing Multinível, ou ainda, falso Marketing de Rede.

São chamadas “pirâmides financeiras” pela sua estrutura piramidal em que os novos integrantes do sistema de pagamentos sustentam os integrantes mais antigos.

Quando cessam as contribuições, a pirâmide desmorona.

Falso marketing multinível (MMN) ou de rede porque, sem um produto, serviço ou instrumento financeiro que justifique as contribuições e sua rentabilidade, então o produto é o próprio participante.

Sistema parecido com o do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e seu pacto intergeracional. Mas, isso é assunto para outro artigo.

O Esquema é chamado “Ponzi” porque o primeiro caso oficial, relatado pelas autoridades financeiras dos Estados Unidos da América, teve como fundador Charles Ponzi por meio de sua empresa “Securities Exchange Company” (!), na cidade de Boston (MA), em 1920.

Charles Ponzi pagava fantásticos rendimentos aos seus investidores com o dinheiro de novos investidores, em uma pirâmide financeira.

Ponzi era charmoso e prometia aquilo que todos queriam ouvir e fundamentava o sucesso dos investimentos em cupons de resposta postal internacional, que nada mais eram que Certificados, que poderiam ser trocados nos Correios por selos, usados o envio de cartas com retorno em resposta do destinatário de outro país.

Com o Mercado de Câmbio volátil após a 1ª Guerra Mundial, Charles Ponzi alertava seus clientes que “poderiam ser realizados enormes lucros quando Certificados comprados com liras italianas fossem resgatados nos EUA”.

A promessa era de lucro de “100% em 3 meses”.

Como muitos dos clientes eram ítalo-italianos e no início Ponzi pagava altas remunerações, as expressões “liras italianas” e “enormes lucros” soavam como música nos ouvidos das vítimas.

Quando o Boston Post revelou em excelente trabalho de jornalismo investigativo que Charles Ponzi havia sido condenado pela Justiça por falsificar cheques (“Prenda-me se for capaz”?), e que os Correios não confirmaram a aquisição de tantos Certificados, os cupons de resposta postal internacional, o fluxo de novos investimentos foi abruptamente interrompido e a pirâmide financeira criada por Ponzi desmoronou.

Charles Ponzi teria aplicado um golpe de ao menos US$ 10 milhões, o equivalente a US$ 100 milhões nos dias atuais. Ponzi não foi o primeiro nem o último estelionatário a aplicar um antigo golpe conhecido nos EUA como “tirar de Pedro para pagar Paulo”, mas, o tamanho do rombo deu a essa fraude um novo nome.

Segundo o biógrafo Mitchell Zuckoff, o Esquema Ponzi foi “o primeiro estrondo da década de 1920”, marcada pela mania de lucro fácil e apostas no mercado de ações que desembocariam no “crash” da Bolsa de Nova Iorque em 1929.

Ponzi foi preso em 1934 e deportado para a Itália. Em 1941, desembarcou no Brasil, como funcionário da antiga companhia de aviação italiana Ala Littoria S/A. Não durou muito tempo na empresa e foi viver bairro do Engenho Novo, subúrbio do Rio de Janeiro. Nunca mais deu certo nos negócios.

Morreu doente e cego e longe de sua esposa Rose que havia ficada nos Estados Unidos e com quem ainda trocava cartas escritas por um vizinho chamado Antônio. Foi Antônio que avisou Rose que seu marido havia morrido de infarto no Hospital São Francisco dia 18 de janeiro de 1949.

O crime compensa? Charles Ponzi morreu pobre, doente e cego no Brasil aos 66 anos de idade.

Fonte: “Ponzi’s Scheme: True Story of a Financial Legend” de Mitchell Zuckoff.

“Comecei meu negócio com literalmente US $ 500, Em 1987, eu era um cara rico”.

Bernard Madoff

Quase 100 anos depois, quem rivalizou com a mesma fama do mago das finanças de Boston foi o Bernard Madoff, presidente da Madoff Investment Securities LLC, um dos fundadores da Bolsa de Valores com ênfase em empresas de tecnologia, a NASDAQ.

Em 2008, “Bernie” Madoff praticou um Esquema Ponzi que teria causado um rombo de mais de US$ 65 BILHÕES, prejudicando clientes de várias instituições financeiras como Fairfield Greenwich Advisors, Tremont Capital Management, Banco Santander, Bank Medici, Ascot Partners, Access International Advisors, Fortis, Union Bancaire Privée, HSBC e muitos outros.

O Esquema Ponzi de Bernard Madoff foi considerado a maior a principal fraude no mercado financeiro de todos os tempos, segundo om The Wall Street Journal.

O crime não compensa: Bernard Madoff cumpre pena de 150 anos em uma prisão federal de Butner, Carolina do Norte (EUA).

Alguns participantes do Esquema Ponzi sabem que integram uma pirâmide financeira e não estão nem aí, desde que “saiam antes da pirâmide desmoronar”.

O problema é que cada participante atrai novos, sejam amigos ou parentes sejam “clientes”, mediante todo tipo de conversa e força de vendas, seja pela Internet seja por telefone ou venda direta porta-a-porta ou “eventos”.

Outro problema do Esquema Ponzi é que ninguém sabe exatamente quando a pirâmide financeira vai desmoronar, nem mesmo seus controladores, pois depende do fim dos investimentos dos novos participantes, geralmente ativada por uma denúncia, ou da ganância dos controladores e disposição para fugir com o dinheiro de todos.

Ganância, o “Gatilho Mental” do Fraudador

A característica mais marcante dos “piramideiros” é a oferta de vantagens excessivas, quase milagrosas. São promessas de “riquezas”, “cura de qualquer doença”, “lucro fácil e rápido”, rendimentos de “20% ao mês ou mais” e gordas comissões pela simples indicação de novos participantes (!?).

Todas promessas que escapam do princípio da razoabilidade, ou seja, são muito boas para serem verdade. E adivinhem a característica mais marcante das vítimas desse tipo de fraude? Acertou quem pensou na “ganância”.

As vítimas geralmente sabem dos riscos e até aceitam se arriscar, na esperança de receber o prêmio.

É quase um jogo, uma jogatina disfarçada de “investimento”. As vítimas das pirâmides financeiras e falsos Brokers são como “apostadores” em um cassino, felizes quando ganham e revoltados quando não ganham. E só se queixam depois que perdem…

As promessas mirabolantes são reforçadas pela opinião de um familiar ou amigo da vítima que ou já caiu no golpe e não sabe ou é mais um trambiqueiro de consciência tranquila porque “tá tudo mundo fazendo”. E porque esse familiar ou amigo também foi vítima de sua própria ganância e precisa atrair novos integrantes para o esquema de pirâmide para receber sua remuneração.

E aí entra também o efeito manada. Vendo que “todos estão lucrando”, outras pessoas também querem “lucrar”.

Voluntária ou involuntariamente, ou seja, de forma dolosa ou culposamente, uma vítima/participante do esquema fraudulento seguirá um “script” de venda direta para ofertar no mercado um produto ou serviço ou instrumento financeiro que não existe, um pretexto inventado pelos organizadores do “evento”, os verdadeiros autores ou co-autores dos crimes financeiros.

Nesses casos de ganância e ambição no mercado financeiro, a linha que separa o trambiqueiro do ganancioso ingênuo é muito tênue. Ninguém é 100% honesto em um esquema de pirâmide financeira ou falso marketing multinível.

E não existe juiz, advogado, promotor, psicólogo, psiquiatra que possam afirmar, com certeza, quem é vítima e quem é bandido. Na verdade, todas as vítimas contribuíram para o sucesso do esquema e só se queixaram após o desmoronamento do esquema ou o fim dos “lucros” astronômicos.

Assim como em uma franquia, em que o franqueado encontra um franqueador que trabalhará para ele sem exigir direitos trabalhistas e ainda pagará por isso – em troca de parte dos lucros, claro -, o fundador do esquema fraudulento fará de suas vítimas revendedores leais de suas promessas mirabolantes justamente porque, no início, acreditaram nas promessas ou até mesmo receberam algum adiantamento.

Como disse, ninguém em uma pirâmide é 100% inocente.

Como Detectar uma Pirâmide Financeira

Um dos alertas que a Montax Inteligência faz aos clientes é “atenção para retornos muito acima daqueles praticados pelo mercado”.

 Outro sinal que a Fernando Martins Advogados recomenda é verificar se existe algum produto de fato sendo comercializado ou o principal ganho está na entrada de novos clientes.

Não importa o fundamento ou “ativo” objeto do “investimento”, se Certificados dos Correios, cupons de resposta postal internacional, ouro, boi, avestruz, selos, leite, quotas de imóveis, Bitcoin, câmbio, opções binárias: Se a promessa é de retorno financeiro (lucro) de mais de 20% (vinte por cento) ao ano, desconfie!

O Esquema Ponzi é de longe o principal esquema fraudulento do mundo de todos os tempos porque se disfarça de todo tipo de pessoa, organização, ativo financeiro ou modalidade de investimento.

2- Esquema Boiler Room ou Falsa Corretora de Valores Mobiliários

 Atualmente é o principal esquema de fraude utilizado no Brasil, nosso país passa por um verdadeiro ataque estrangeiro de “terrorismo econômico” cuja a principal vítima é a Soberania Nacional.

“Boiler room” é uma expressão sem tradução no Brasil. Pode ser traduzido como “sala da caldeira”, provavelmente em alusão ao local onde os clientes “frios” são “esquentados”, ou seja, onde potenciais clientes (“leads”) são convertidos clientes efetivos, compradores. A expressão também pode ser traduzida como “inferninho”, em alusão ao local de trabalho. Salas com muitas, muitas pessoas trabalhando de forma frenética.

Boiler rooms são call centers onde Corretores de ações poliglotas e picaretas telefonam para Traders inexperientes e investidores incautos vendendo ações e outros ativos que não existem.

Como eles conseguem fazer isso? De novo, com o gatilho mental da ganância além de outras técnicas de persuasão como o desafio (“está com medo?”), escassez, urgência e o efeito manada (“vai perder essa oportunidade?”).

É um esquema de fraude de investimento que depende de técnicas de engenharia social, do logro e engano para manipular investidores. Atualmente só um site de visual moderno basta.

Segundo a Europol, uma investigação revelou que uma organização criminosa havia lucrado aproximadamente 3 bilhões de euros com esse esquema. As vítimas são atraídas por sites bonitos e ofertas de “crédito para uso da plataforma e investimentos” apoiados por anúncios no Google, Facebook e Instagram.

Segundo a União Europeia, “os fraudadores ligam para suas vítimas e as pressionam a investir em ações inexistentes ou de valor muito baixo. Os criminosos costumam usar documentos e certificados falsos para apresentar sua empresa e ações como legítimas“.

Geralmente vendem ativos financeiros que não existem (leia-se somem com sua grana), mas, às vezes vendem ativos por preços muito superior aos praticados no mercado ou simplesmente vendem ativos financeiros ruins ou muito arriscados como se fosse uma “pechincha” ou “oportunidade imperdível”.

São lobos ao telefone tentando arrancar dinheiro de qualquer um que um site na Internet revelou tem potencial para “investidor”.

A boiler room e seus Analistas (“Brokers”) podem funcionar de qualquer lugar do mundo, e sua empresa e contas bancárias costumam ser offshores em Paraísos Fiscais e seu Domínio de Internet em provedor de país secreto.

“Analistas de investimentos” enviam mensagens via WhatsApp ou Telegram ou ligam de telefones VoIP, tudo para não serem rastreados.

Eles convencem as vítimas a investir “no exterior”, mas, pedem para realizar depósitos em empresas do Brasil (?!), geralmente empresas de meios de pagamento eletrônico usadas para a lavagem de dinheiro. Os R$ (reais) arrecadados são convertidos em Bitcoin e outros criptoativos, e depois depositados nas carteiras virtuais dos líderes da organização criminosa no exterior.

Os Analistas nacionais ficam com uma parte, é claro.

Nesse tipo de esquema são praticados muitos, muitos crimes, desde falsidade ideológica passando por estelionato, crime contra a economia popular, crimes contra o sistema financeiro nacional e organização criminosa (outrora chamado de quadrilha ou bando). A “cereja do bolo” são os crimes de sonegação fiscal e crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores, presente em praticamente todos os crimes financeiros, quer porque o fraudador não declara nem recolhe impostos dessa atividade econômica, quer porque utiliza de contas bancárias de interpostas pessoas (“laranjas”) para escapar das agências de Inteligência Financeira.

 O escritório Fernando Martins Advogados representa mais de 600 vítimas deste esquema totalizando aproximadamente 150 milhões de reais em prejuízos financeiros.

Atuando nos casos:

BBOM (Embrasystem)

LBLV LTDA (“Ronaldinho Gaúcho) Veja entrevista do Portal Bitcoin da UOL:

https://fernandomartinsadv.com.br/cairam-no-golpe-da-lblv-por-causa-do-ronaldinho-gaucho-diz-advogado-de-vitimas/

VLOM” LTDA : (Informações sigilosas/Confidencial)

KIPLAR“, “NIXSE“,”EXCENTRAL“,”IQOPTION“, “KIEXO“,”555Market“,”BRAVA500” dentre outras…

Binance

“Stockoza”

“Paxton”

E corretoras com sede no paraíso fiscal de São Vicente e Granadinhas ( Saint Vincent and the Grenadines )

 

GAS CONSULTORIA DE BITCOIN” “FARAÓ DOS BITCOINS”

Confira a matéria onde o escritório consegue o bloqueio dos valores :

https://fernandomartinsadv.com.br/escritorio-fernando-martins-consegue-liminar-de-bloqueio-de-valores-do-farao-dos-bitcoins-g-a-s-consultoria-de-bitcoin/
https://fernandomartinsadv.com.br/escritorio-fernando-martins-consegue-liminar-de-bloqueio-de-valores-do-farao-dos-bitcoins-g-a-s-consultoria-de-bitcoin/

 

CORRETORAS DE CRIPTOMOEDAS BITCOIN

O Mercado de Criptomoedas ainda não tem uma regulamentação com leis claras e específicas na maioria dos países, abrindo margem para todo tipo de golpes em criptomoedas. Enquanto se discute a regulamentação do mercado de “criptoativos”, empresas fraudulentas tentam captar ao máximo vítimas leigas que não tem nenhum conhecimento mínimo e acionam o gatilho da ganância.

Ocorre que empresas com renome e multinacionais milionárias que atuam no mercado de criptomoedas operam na sombras para outras empresas fraudulentas ou de pirâmide financeira de criptoativos. Como por exemplo, a Binance que já está sob a mira das autoridades no mundo todo, “Binance“:

https://www.wsj.com/articles/binance-crypto-exchange-to-wind-down-derivatives-offerings-in-parts-of-europe-11627653909

Segundo o Relatório Final da Polícia Federal e a denúncia do MPF no caso a Binance consta como uma das principais corretoras de bitcoins que a “GAS Consultoria de Bitcoin” e o “FARAÓ DOS BITCOINS” usavam para o esquema.

Outros relatos constatam que simplesmente o dinheiro de clientes regulares, ou seja, as criptomoedas desapareceram repentinamente da plataforma, levantando dúvidas sobre a real segurança. Porém é possível o bloqueio de criptoativos na Binance mediante uma determinação judicial.

5- Mercado de Câmbio ou Mercado Forex (Foreign Exchange) Simulados

Algumas plataformas de negociação do Mercado de Câmbio ou Mercado Forex (Foreign Exchange), ou de Opções Binárias e Outros Derivativos são falsas!

Esses instrumentos financeiros existem, são sofisticados e arriscados, mas, são absolutamente legais.

O que é ilegal é criar um software ou plataforma falsa de negociação desses contratos que não realiza negócios senão uma simulação do negócio, de modo que seu dinheiro está em realidade em uma conta bancária, você pensa que opera, mas, não está operando e o resultado da simulação é primeiramente te dar lucro para convencê-lo a realizar mais depósitos e, depois, você “perde tudo”.

É como o home broker, uma plataforma de negociação de ações de companhias da Bolsa de Valores, só que exclusiva para o Mercado Forex, só que falsas.

Mercado de Câmbio ou Mercado Forex (Foreign Exchange), contratos de negócios que têm como objeto a variação cambial entre duas moedas, logo, configuram investimentos sofisticados de renda variável e podem resultar tanto em ganhos como em perdas.

Esses instrumentos financeiros têm características de derivativos e são ofertados ao público geralmente por meio da Internet. É proibida a oferta de derivativos no Brasil por instituição financeira (IF) estrangeira não regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou por intermédio de empresa nacional cadastrada na CVM.

É crime de estelionato ou crime contra a economia popular, ou ainda, crimes contra o sistema financeiro nacional.

A oferta irregular por falso Analista de Valores Mobiliários ou Consultor de Valores Mobiliários ou Prestador de Serviço de Administração de Carteiras também pode configurar a contravenção penal de exercício ilegal da profissão (artigo 47 da Lei de Contravenções Penais).

Outra fraude comum envolvendo o Mercado Forex é a oferta desses instrumentos financeiros para Traders e investidores inexperientes. As perdas são quase certas, mas, os donos das plataformas (softwares) de negociação não estão preocupados com isso porque lucram com cada negociação.

Comprou uma casa de R$ 1 milhão por R$ 3 milhões? Não tem problema, o Corretor de imóveis vai ganhar sua comissão de 5%. Vendeu a mesma casa que comprou por R$ 3 milhões pelo preço justo de R$ 1 milhão? Sem problemas, o mesmo Corretor de imóveis ganhará mais uma vez com nova comissão.

Mesmo se a comissão de corretagem for menor, ele ganha com o volume de negociações.

Entendeu agora porque todas as Corretores querem ver você virar um “Trader profissional” ou investidor “desbancarizado”?

Continuem comprando e vendendo ações, com ou sem lucro…. Brokers e firmas de investimento agradecem…

Como evitar fraudes online?

Para evitar cair nos golpes de Piramideiros, Brokers picaretas e falsos sites de Corretoras de Bitcoin, recomendamos uma breve pesquisa acerca da reputação da marca e do Domínio de Internet.

Sim, se a marca for famosa e gozar de boa reputação é importante saber se não se trata de um site pirata, falso, o que podemos descobrir pelo Domínio de Internet.

O primeiro local de consulta deve ser o Google. Coloque o nome da empresa suspeita “entre aspas” no famoso buscador + a palavra “fraude” ou “golpe”, ou ainda, “scam” (golpe em Inglês). Use também a expressão “CNPJ” para tentar descobrir se a empresa tem registro no Brasil, mais especificamente na Receita Federal do Brasil (RFB).

A maioria das Boiler Room só tem um site na Internet e não têm registro no Brasil.

Depois, com o nome ou CNPJ consulte o Cadastro Geral da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Se a Corretora de investimentos não constar do Cadastro Geral da CVM, atenção! Provavelmente não tem autorização para negociar ativos financeiros.

Por fim, e o mais importante, consulte empresas de proteção do consumidor e de clientes do mercado de ações, tanto do Brasil quanto do exterior como a ReclameAQUIForex Peace Army e Trustpilot.

Mas a falta de antecedentes não quer dizer muita coisa se o site é novo, criado recentemente.

Principalmente, verifique na Bolsa de Valores do país onde a empresa afirma operar “papéis” se esta “empresa” está licenciada para operar naquela Bolsa de Valores, por exemplo: Se afirma operar papeis da Apple, Amazon, Tesla e Facebook verifique no site da NASDAQ e do S&P 500 a autorização desta “empresa”.

Fique alerta para empresas novatas ou que não têm company page no LinkedIn ou Glassdoor.

SOBRE O AUTOR

PAULO FERNANDO VIANNA é o responsável pelo Departamento de Recuperação de Ativos do Fernando Martins Advogados Associados. Advogado especialista em Direito Penal Econômico pela Fundação Getúlio Vargas, e pós-graduando em Investigação Criminal e Segurança Pública EMD e pós-graduado em Direito Tributário pela UCAM com atuação nas áreas penal, civil e tributária. É Presidente da Federação dos Advogados, Bacharéis e Estagiários de Direito do Brasil (FADESP) no Estado do Rio de Janeiro/RJ.

Diplomado em Política e Estratégia pela Escola Superior de Guerra (ESG), Liderança pela Escola de Comando Maior do Exército (ECEME) em Poder Marítimo pela Escola de Guerra Naval (ENG) com atuação nas áreas penal, civil e tributária.

Conecte-se com Paulo no LinkedIn

 

 

 

MARCELO CARVALHO DE MONTALVÃO é diretor da Montax Inteligência, franquia de Inteligência & Investigações que já auxiliou centenas de escritórios de advocacia e departamentos jurídicos de empresas como PSA Group (Peugeot Citroën), Cyrela, LG Eletronics, Localiza Rent A Car, Sara Lee, Kellog, Tereos, Todeschini, Sonangol Oil & Gas, Chinatex Grains and Oils, Generali Seguros, Estre Ambiental, Magneti Marelli, Banco Pan, BTG Pactual, Banco Alfa, W3 Engenharia, Geowellex, Quantageo Tecnologia e muitas outras marcas.

Especialista em Direito Penal Econômico e solução de crimes financeiros como estelionato (fraude), fraude a credoresfraude à execuçãoevasão de divisas e “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores.

Autor do livro Inteligência & Indústria – Espionagem e Contraespionagem Corporativa.

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